Energia Elétrica...vai rolar apagão ?
Falta de energia elétrica e crises energéticas estão cada vez mais fazendo parte da vida do brasileiro. A má administração do setor energético não é um problema novo mas sim um problema recorrente que assombra a vida das pessoas em suas Residências, Comércios e Indústrias deixando donas de casa e empresários de “cabelo em pé”.
1° GRANDE CRISE DE ENERGIA NO BRASIL (O Apagão de 2001)
A crise de energia de 2001 (O Apagão de 2001) foi uma crise energética nacional, que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica no país todo. Ocorreu entre 1 de julho de 2001 e 19 de fevereiro de 2002, sendo causada principalmente por falta de planejamento e investimentos no setor energético Brasileiro. No início da crise foi anunciado que talvez se tornasse necessário fazer longos cortes forçados de energia elétrica em todo Brasil. Estes cortes forçados foram então apelidados de "apagões" pela imprensa. "Apagão" é um termo que descreve interrupções ou falta de energia elétrica, frequentes, que atinjam uma grande área do território brasileiro deixando bairros ou até mesmo cidades inteiras sem energia elétrica.
Crise de Energia de 2001: CAUSAS
Choveu muito pouco no período, falta de planejamento por parte do Governo e ausência de investimentos em geração e transmissão de energia elétrica. Com a escassez de chuva, o nível de água dos reservatórios das hidroelétricas baixou e os brasileiros foram obrigados a racionar energia. Após toda uma década defasada de investimentos na geração e distribuição de energia elétrica no Brasil, o governo foi obrigado a criar um esquema de racionamento de energia na virada de 2000 para 2001. Era necessário cortar 20% do consumo ou a matriz energética brasileira poderia ter colapsado. Devido a esta primeira crise de energia em 2001 o Governo iniciou um imenso programa de investimentos em uma rede de usinas termoelétricas, movidas a gás, carvão e óleo combustível que não dependem do ciclo das águas. Essa rede de usinas, segundo o governo, daria flexibilidade para o sistema e serviria de back-up em épocas de secas, complementando a matriz energética nacional. Eles só esqueceram que esta é a forma mais cara de se gerar energia e não é nada sustentável! “Foi nesta mesma época que a energia solar fotovoltaica começou a ser utilizada em grande escala no mundo todo. Ou seja, poderíamos ter evitado a crise de energia que estamos vivendo em 2015”
Crise de Energia de 2001: BLECAUTES (Apagões)
Desde a crise de energia de 2001, já foram contabilizados 13 apagões grandes no Brasil. Os principais foram em 10 de novembro de 2009, devido a um desligamento total da usina hidroelétrica de Itaipu Binacional, que deixou 18 estados brasileiros totalmente ou parcialmente sem energia. A região sudeste foi a mais afetada e os prejuízos ultrapassaram R$1Bilhão. Em 19 de Janeiro de 2015 ás 14h55, um blecaute atingiu parte de 10 estados (SP,RJ, ES, PR, SC, RS, GO,MG, MS, RO) e o DF, causando falta de energia elétrica a mais de 3 milhões de unidades consumidoras. As causas, segundo as concessionárias de energia, foi uma ordem do ONS para que as mesmas reduzissem a carga devido a um pico de energia que ultrapassou a capacidade de produção do país.
Crise de Energia de 2001: MULTAS
Na época, o limite de consumo mensal de energia elétrica de uma residência, sem multa, foi fixado em 320 kWh. Pelas regras do racionamento de energia na época, se aquele limite fosse ultrapassado, o consumidor deveria pagar 50% a mais sobre o excesso. Além disso, em agosto, a tarifa sofreu um reajuste de 16% desencadeando uma sequência de aumentos na conta de luz.
Crise de Energia de 2001: INFLAÇÃO DA CONTA DE LUZ
O gráfico abaixo dispensa comentários. Embora ele seja de 2011, ele mostra muito bem o que acontece com a conta de luz após uma crise de energia elétrica. A conta de Luz subiu, em uma média nacional, aproximadamente 186% em 8 anos! Dados fornecidos pela Aneel. Fonte: Abrace
A CRISE DE ENERGIA ATUAL (2015-2016)
Em 2014 – 2015 começamos a observar os mesmos indícios de uma crise energética se aproximando novamente: Os níveis dos reservatórios das hidrelétricas atingiram os níveis históricos mais baixos na história do país.
A inflação da conta de Luz em 2015
O investimento no setor elétrico nos últimos dez anos privilegiou usinas termoelétricas para criar uma base de segurança energética para o país, porém, isso tem um custo, um custo tão alto que em apenas 1 ano alguns lugares já atingiram aumentos de 100% em sua conta de luz. As termoelétrica utilizam combustíveis caros (como o gás) e em alguns casos poluentes (óleo combustível e carvão).
A crise de energia 2015 e as Bandeiras Tarifárias
Em 2015 para ajudar a reduzir o impacto no bolso das distribuidoras, que foram obrigadas a comprar a energia cara das termoelétricas pois a energia barata das hidrelétricas não esta mais disponível em abudancia, o governo implantou o sistema das bandeiras tarifárias. Esse sistema de bandeiras faz com que paguemos mais pela energia elétrica quando os níveis dos reservatórios estão baixos. Ou seja, o mal planejamento do setor elétrico brasileiro é mais uma vez repassado para nós. Será realmente que a quantidade absurda de impostos que pagamos não é o suficiente? A única razão pela qual não estamos vivendo um “apagão” neste exato momento é devido ao fato da crise financeira. Isso mesmo, com esta crise financeira que atinge o nosso país os grandes consumidores de energia, como as montadoras de carro, reduzem drasticamente as suas operações e, portanto, o seu consumo de energia elétrica. Esperamos que esta crise financeira seja passageira mas, quando ela se for, a crise energética irá atingir a população como nunca antes pois não temos de onde tirar energia elétrica suficiente para uma economia crescente.
A MELHOR SOLUÇÃO PARA A CRISE DE ENERGIA É A PREVENÇÃO
A crise de energia elétrica no Brasil, como podemos ver acima, é diretamente relacionada aos níveis dos reservatórios de água no País.
Com o crescente desmatamento da Amazônia e o aquecimento global, os padrões de chuva no Brasil foram alterados para sempre. Ou seja, a única solução que nos resta a curto prazo (neste caso, curto prazo falamos em 10 anos ou mais) é diversificar as fontes de energia elétrica do país, administrar melhor as reservas de água e investir em tratamento de água despoluindo rios e reaproveitando a água consumida.
Não faz mais sentido investir tanto em hidrelétricas quando ainda mal começamos a investir na maior fonte de energia do universo: A Energia Solar.
Vários países já mostraram que investir em novas fontes de energia, planejamento e controlar o desperdício é a solução. Tem saída, mas precisamos agir rápido. O Ministro Eduardo Braga falou à Jornalista Mirian Leitão que se os níveis dos reservatórios chegarem a 10% as turbinas não rodam, ou seja não produzem energia. Chegamos em, 17% em janeiro de 2015. Então, o governo está esperando mais oque?! “ A MELHOR FORMA DE ECONOMIZARMOS ÁGUA E NOS PREVINIRMOS DE UMA CRISE ENERGÉTICA É INVESTINDO EM ENERGIA SOLAR, EM FORMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA DISTRIBUÍDA”
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